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A mostrar mensagens de março, 2018

TRÊS VIAGENS...

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Viajar tornou-se um vício para mim, o único impossível de largar. Nada me dá mais prazer que pegar na mochila e sair porta fora, com ou sem destino traçado. O meu portal de passagem para o outro “mundo” tem sido o aeroporto de Lisboa. Entro no avião com a sensação que vou para outro planeta e com a certeza que algo vai mudar na minha vida, que vou ficar mais humana, mais autêntica, mais sábia. É sempre uma aventura gigantesca conhecer outro pedaço desta enorme e maravilhosa esfera a que chamamos Terra. Todos os anos, sinto uma motivação diferente e maior para cada viagem, cada uma delas marca uma fase da minha vida e acrescenta-lhe algo de maravilhoso. Inicialmente foi pelo desafio de ir mais longe sozinha, depois o poder de conquistar novas terras com que um dia sonhei, mais tarde a certeza de conhecer novas culturas, pessoas diferentes, gastronomias… Hoje é tudo isso e muito mais, é o que dá sentido à minha vida, o que me faz evoluir, o que alimenta a minha corrente sanguínea. S

FELICIDADE / TRANQUILIDADE

Chega um momento no nosso percurso de vida que começamos a compreender como tudo isto funciona. Estou numa fase muito iluminada em que o que mais importa é a minha tranquilidade. Compreendo agora que a tal felicidade que tanto busquei afinal se chama tranquilidade e que só chegamos a ela quando finalmente compreendermos algumas coisas básicas da vida, entre outras: v   Tudo o que nos acontece, de bom ou de mau, tem um propósito. v   O que nos magoa faz-nos crescer, encara isso como um ensinamento. v   As pessoas cruzam, mantêm-se ou afastam-se do nosso caminho, porque e enquanto têm experiências para aprender connosco ou para nos ensinar. v   Ama-te e só depois poderás amar os outros. v   Agradece. Temos de agradecer por estarmos aqui, sermos quem somos, termos saúde e discernimento. Penso que se chama a isto, estado de graça!? É um caminho longo que está a iniciar e que faz todo o sentido. Continuo a ser eu, a mesma pessoa com defeitos e qualidades, com receio

LIVRE

Muitas vezes perguntam-me porque gosto tanto de fazer viagens sozinha. Penso que todos nós, a certa altura da vida deveríamos fazer algo parecido, estar a sós connosco num lugar desconhecido, longe da nossa zona de conforto . Tenhamos ou não problemas, seja qual a altura da vida, seja qual for o destino, tudo conta desde que sirva para te encontrares contigo , para te conheceres melhor e testar os teus limites . A minha primeira aventura foi há 16 anos, e desde então já fiz 14. Em cada uma, aumento o grau de “dificuldade”, ou seja, cada vez mais viajo sem destino certo, sem grandes regras ou planeamentos e para lugares cada vez mais longe ou jamais previstos. Com isto sinto que cresci imenso , que me conheço muito melhor, conheço os meus limites e, acima de tudo, aprendi a gostar muito mais de mim . Não digo que devemos fazer viagens só para fora do nosso país, mas mesmo no nosso país, na nossa região ou na nossa cidade, podemos encontrar “viagens” que feitas a sós serão o iníc