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SEPARAÇÃO DO LIXO DOMÉSTICO

Logo cedo, o debate no grupo FAMÍLIA do WhatsApp foi mais uma vez “A SEPARAÇÃO DO LIXO DOMÉSTICO” , orgânico / reciclável. Na família existem duas fações distintas em que infelizmente eu me encontro em minoria. Defender a separação do lixo tem sido um grande desafio para mim, é difícil “elucidar” a maioria de “touros” e “carneiros”, signos que em maioria compõem a minha tribo: teimosos e materialistas, os dois defeitos em comum que estimulam a minha defesa. Tendo trabalhado na indústria de materiais recicláveis por muitos anos sei muito bem como tudo funciona, ou não funciona. As burocracias envolvidas, as dificuldades, as poucas garantias de destino dos materiais, a ganância e ignorância das entidades envolvidas, as políticas, a grande falha do sistema, mas se tudo funcionasse a favor do ambiente e não das ambições pessoais de alguns, seria uma medida com muitos frutos. Não digo que não resulta, digo sim que resultaria melhor se fosse levada a sério, em prol do nosso planeta e

AUTOAJUDA

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Durante algum tempo não dei grande relevância ao tema autoajuda, apesar de ter lido alguns livros e concordado com muitas frases. Hoje penso que a autoajuda é uma boa forma para conseguirmos ultrapassar problemas, inseguranças, medos e a chegar às metas a que nos propomos, sozinhos. Todos os dias leio e reflito sobre frases de páginas que sigo, páginas de autoajuda, budismo, espiritismo, psicologia, saúde, reiki, poesia, enfim, de diferentes correntes de pensamento. Isto tem-me ajudado a interiorizar e a criar as minhas seguranças e a compreender o meu caminho. Tudo o que nos ajuda a melhorar a nossa forma de ser e de ver as pessoas e o mundo é bem-vindo. Existem algumas muito bonitas que vou transcrever: “Tudo tem uma razão na vida e tudo dura apenas por um tempo determinado, suficiente para cumprir a sua razão de ser.” “Alguém me perguntou: Quem te magoou? Eu respondi: As minhas próprias expectativas!” “Arrisque-se! Porque tudo o que é bom começa com um pouco de med

TRÊS VIAGENS...

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Viajar tornou-se um vício para mim, o único impossível de largar. Nada me dá mais prazer que pegar na mochila e sair porta fora, com ou sem destino traçado. O meu portal de passagem para o outro “mundo” tem sido o aeroporto de Lisboa. Entro no avião com a sensação que vou para outro planeta e com a certeza que algo vai mudar na minha vida, que vou ficar mais humana, mais autêntica, mais sábia. É sempre uma aventura gigantesca conhecer outro pedaço desta enorme e maravilhosa esfera a que chamamos Terra. Todos os anos, sinto uma motivação diferente e maior para cada viagem, cada uma delas marca uma fase da minha vida e acrescenta-lhe algo de maravilhoso. Inicialmente foi pelo desafio de ir mais longe sozinha, depois o poder de conquistar novas terras com que um dia sonhei, mais tarde a certeza de conhecer novas culturas, pessoas diferentes, gastronomias… Hoje é tudo isso e muito mais, é o que dá sentido à minha vida, o que me faz evoluir, o que alimenta a minha corrente sanguínea. S

FELICIDADE / TRANQUILIDADE

Chega um momento no nosso percurso de vida que começamos a compreender como tudo isto funciona. Estou numa fase muito iluminada em que o que mais importa é a minha tranquilidade. Compreendo agora que a tal felicidade que tanto busquei afinal se chama tranquilidade e que só chegamos a ela quando finalmente compreendermos algumas coisas básicas da vida, entre outras: v   Tudo o que nos acontece, de bom ou de mau, tem um propósito. v   O que nos magoa faz-nos crescer, encara isso como um ensinamento. v   As pessoas cruzam, mantêm-se ou afastam-se do nosso caminho, porque e enquanto têm experiências para aprender connosco ou para nos ensinar. v   Ama-te e só depois poderás amar os outros. v   Agradece. Temos de agradecer por estarmos aqui, sermos quem somos, termos saúde e discernimento. Penso que se chama a isto, estado de graça!? É um caminho longo que está a iniciar e que faz todo o sentido. Continuo a ser eu, a mesma pessoa com defeitos e qualidades, com receio

LIVRE

Muitas vezes perguntam-me porque gosto tanto de fazer viagens sozinha. Penso que todos nós, a certa altura da vida deveríamos fazer algo parecido, estar a sós connosco num lugar desconhecido, longe da nossa zona de conforto . Tenhamos ou não problemas, seja qual a altura da vida, seja qual for o destino, tudo conta desde que sirva para te encontrares contigo , para te conheceres melhor e testar os teus limites . A minha primeira aventura foi há 16 anos, e desde então já fiz 14. Em cada uma, aumento o grau de “dificuldade”, ou seja, cada vez mais viajo sem destino certo, sem grandes regras ou planeamentos e para lugares cada vez mais longe ou jamais previstos. Com isto sinto que cresci imenso , que me conheço muito melhor, conheço os meus limites e, acima de tudo, aprendi a gostar muito mais de mim . Não digo que devemos fazer viagens só para fora do nosso país, mas mesmo no nosso país, na nossa região ou na nossa cidade, podemos encontrar “viagens” que feitas a sós serão o iníc

O DIA DAS NAMORADAS!

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Uma fila enorme à porta da loja dos chocolates, maioria rapazes. Tive pena dos seus ares de sofredores, devem estar a passar por uma frustração enorme por se sentirem “obrigados” a lembrarem-se desta data. Será suficiente um pacotinho de gomas, um chupa em forma de coração ou devo optar pela caixa caríssima que o rapaz da frente escolheu?!?!?... E se ela  achar que é pouco, estou tramado, vai ser um martírio até à próxima data “importante”. O medo invade os seus rostos, pobres criaturas. Meus amigos, o dia de São Valentim é só mais um dia para demonstrar afeição. Por vezes basta um telefonema ou um postal para sossegar a fera que existe dentro das vossas namoradas! Não é preciso entrarem em pânico. Lembrem-se que se fizerem pequenos mimos à vossa cara metade, durante todo o ano, este só será mais um dia “normal”. Existem muitas histórias sobre o dia de São Valentino, uma das quais diz que: “O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proib

À TUA!

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Dividir um repasto com pessoas interessantes, inteligentes, ávidas de conhecimento e com boa disposição, não é mais que a cereja no topo de qualquer noitada. Foi mais um dos serões promovidos por uma pessoa que não sabe a relevância que tem tido em alguns momentos da minha existência. É um sininho dourado e delicado que me desperta para a vida. Do seu canto quase camuflado dá o tiro da partida e põe-me a correr destino a fora. Não deve ser só a mim que ela provoca este efeito e espero que tenha consciência do seu dom natural!... Encontra-la no outro lado do mundo foi só uma prova que não existem mesmo coincidências, “maktub”!... Sinto-me mais uma vez como uma bebida efervescente, tipo Asti Martini, cuja rolha estourou e as bolhinhas saltaram vigorosamente à procura de um flute. Estendamos os copos e brindemos à concunhada.