BELIZE, GUATEMALA E MÉXICO

Há dois meses atrás preparava-me para mais uma aventura, regressar ao México, um ano depois, e a partir dai seguir uma rota ainda não determinada.

Todas as viagens que fiz até hoje foram diferentes, algumas completamente definidas à partida, outras que se definiram à chegada, umas com mais outras com menos desafios, mais ou menos pessoas interessante, viagens solitárias, cheias de novos rostos, calmas, agitadas… mas todas elas de alguma forma acabam por me surpreender!

Nem mais, desta vez companhia, rota, viagem, paisagens e timings perfeitos, graças ao amigo Miguel, um excelente guia. Só a chuva, embora refrescante, se mostrou incomodativa.

A rota percorrida e os km aproximados foram:

Playa Del Carmen, Chetumal (México) 312Km;

São Pedro, Caye Caulker, Belize City (Belize) 160Km;

Flores, Tikal (Guatemala) 590Km;

El Ceibo, Tenosique, Palenque, Playa Del Carmen (México) 911Km;

Um total de 1973Km, em autocarro, barco, carrinha, mini bus e táxi.

Uma viagem cansativa mas recompensadora. As imagens e as sensações gravadas foram realmente especiais.

Caye Caulker, Tikal e Palenque foram os objectivos principais.

Caye Caulker pela praia, pela paisagem, pela paz e sossego da ilha.

Tikal e Palenque pelas ruínas, a arqueologia, a história…

...mas não posso esquecer Flores, deslumbrante, pacata e sossegada cidade no meio do lago Petén Itzá.

No regresso a Playa Del Carmen, ainda houve tempo para visitar, pela segunda vez, Tulum, Cobá e Xcaret, experimentar algumas lindas praias, bares e restaurantes de Playa e conhecer alguns turistas ansiosos pelo merecido descanso.

No ano passado queixei-me da falta de contacto com o povo mexicano. Embora este ano não me tenha saciado por completo, o contacto foi mais próximo da realidade, do dia-a-dia, dos hábitos, da forma de viver deste povo pacato. Visitar um país sem conhecer a sua essência deixa muito a desejar.

Na memória ficou a boa comida, o piripiri, a cor do mar, o calor húmido, as paisagens no geral, a paisagem do terraço, a cama de rede e sem dúvida a excelente companhia.


O regresso foi penoso, ter que abandonar o paraíso e tudo o que incluiu, depois de 15 dias deliciosos é no mínimo cruel para uma sedenta viajante, como eu.

Para fazer crescer o meu ânimo de regresso, fui apanhada por mais uma greve dos controladores aéreos o que me obrigou a percorrer mais 630Km, cerca de 7 horas de autocarro Madrid/Lisboa, sem falar da espera de mais de oito horas na estação de autocarros.


Mais uma vez: ASTA LA VISTA BEBÉ!