GOA

A primeira sensação marcante foi à saída do avião no aeroporto de Dabolim. Ás 10 horas da manhã o calor húmido já era tanto que a roupa instantaneamente se colou ao meu corpo! Sensação maravilhosa para quem, como eu, ama o calor!

Á saída do aeroporto o caos do trânsito, as buzinas, os indianos baixos e magros a correr de um lado para o outro com as bagagens dos turistas e os pequenos autocarros à espera dos mesmos.

A caminho do hotel em Calangute, num velho mini-bus, numa viagem de cerca de 45 minutos, descubro esta nova realidade: uma densa vegetação onde se destacam os coqueiros e os cajueiros, o rio de cor baça, a estrada estreita sem passeios onde as pessoas caminham pelas beiras, mulheres bonitas de sari, crianças com largos sorrisos e grandes olhos negros trajando a farda da escola, camiões com desenhos de variadas cores, carros e motos que buzinam constantemente, vacas que cruzam a estrada obrigando o desvio dos automobilistas, casas antigas quase em ruínas ainda habitadas, pequenas lojas atulhadas de um pouco de tudo, o intenso cheiro da terra húmida que é de um vermelho forte… para além da curiosidade só os soluços do autocarro e o ranger das mudanças me conseguem manter acordada, após 6 horas no aeroporto de Gatwick, 9 horas de voo e uma diferença horária de +5:30h.

Uma das coisas que mais me marcaram nesta viagem foi a maravilhosa comida indiana, que não me desiludiu nem uma só vez. O forte sabor e cheiro das especiarias, o pão (nan e roti), a simplicidade dos restaurantes, o preço baixíssimo e a simpatia dos empregados contribuíram para as minhas belíssimas refeições.

As praias são maravilhosas: extensas, de água morna, areia um pouco escura, desenhando lindas paisagens na costa norte de Goa fazendo um lindo contraste com a flora que a cima descrevi. Visitei as movimentadas cidades de Panjim e Mapusa, as igrejas deixadas pelos portugueses em Goa Velha, os fortes de Aguada e o de Chapora, as quedas de água em Ponda, templos hindus, quintas de especiarias, os mercados de Baga e de Anjuna e as praias a norte de Goa, Arambol, Ashvem, Madrem, Morgim. Ainda procurei uma excursão ao Taj Mahal, a 1650km de Calangute, mas o preço ultrapassava o aceitável.

As pessoas são simpáticas, não se sente insegurança a não ser na estrada onde o caos domina, e quem souber regatear consegue verdadeiras pechinchas nas inúmeras lojas e mercados existentes.

Posso dizer que foi uma experiência riquíssima, que ainda estou a assimilar, impossível de descrever em tão poucas palavras.

Mais umas belas imagens:









Comentários

Anónimo disse…
fantastic ;D